Cristianismo e Islamismo
Dr Salim Almahdy
Muitos muçulmanos têm comportamento violento e atitudes que não fazem sentido. Os muçulmanos brigam entre si, perseguem as minorias cristãs de seus países e matam até os próprios irmãos muçulmanos em países islâmicos como o Egito, Irã e Argélia. Para entender porque eles agem assim, precisamos conhecer alguns dos ensinos do islamismo. Mas, ninguém pode conhecer sem comparar com o cristianismo, que pode revelar o que é verdadeiro e o que é falso.
"Islamismo e cristianismo não são só religiões com uma coleção de ensinos que você precisa aprender e uma lista de coisas que você pode e não pode fazer."
Eu creio que tanto o islamismo como o cristianismo são mais do que isto. Eu creio que há um “espírito” do islamismo e um Espírito do cristianismo (o Espírito de Cristo). Através do “espírito” do islamismo vieram os ensinos do islamismo e o comportamento dos muçulmanos. Através do Espírito de Cristo vieram os ensinos do cristianismo e o comportamento amoroso dos cristãos. “O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14:26).
Um exemplo disto é quando Jesus enviou os Seus discípulos:
“Eis que Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrardes numa casa, dizei: ‘Paz seja nesta casa!’… Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido. Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: ‘A vós outros está próximo o reino de Deus.’ Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: ‘Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros’” (Lc 10:3-11).
Muitas das coisas que Jesus declarou aqui são o oposto do que Maomé ordenou aos seus seguidores. Jesus enviou os Seus discípulos como cordeiros para levar cura e paz a todas as cidades, mas Alá mandou seus discípulos como lobos para conquistar as cidades. Jesus pediu que seus discípulos não levassem bolsa, alforje ou sandália, mas Alá mandou que Maomé instruísse seus discípulos a levarem espadas ao entrar nas cidades. Ele os ordenou: “Portanto, quando vocês encontrarem os infiéis [numa batalha], agarrem-nos pela garganta; e depois de os subjugarem completamente, amarrem [a eles] com um laço bem apertado; depois, [é tempo para] generosidade ou resgate, até que a guerra deponha o seu fardo” (Alcorão, Sura 47:4).
Os muçulmanos não sentem vergonha de Maomé e os Califas terem usado a espada para abrir outros países para o islamismo e forçar os não muçulmanos a se converterem ao islamismo. Na guerra dos apóstatas, eles também obrigaram os muçulmanos que deixaram o islamismo depois da morte de Maomé a voltarem para os islamismo. Até a bandeira da Arábia Saudita, a pátria dos islamismo, contém duas espadas. A maioria dos países do Golfo ainda usa espadas não só nas lutas, mas também nas danças.
Alguns podem alegar que estas matanças aconteceram no tempo de Maomé, mas que os muçulmanos de hoje não encorajam a morte de ninguém, mesmo de quem muda de religião, porque o Alcorão diz que a religião não é obrigatória. Mas, isto não é verdade, mesmo que o governo seja secular e não aplique tanto a Lei Xaria (lei islâmica).
No dia 2 de janeiro de 1986, as autoridades egípcias prenderam oito homens e mulheres. Foram acusados de deixar o islamismo e abraçar o cristianismo. Depois que eles foram presos, um líder muçulmano escreveu para o governo exigindo que fossem executados. No dia 2 de julho de 1986, o jornal Luz Islâmica, publicado pelo partido Ahrar (homens livres), disse num artigo intitulado “A Questão do Absurdo”: “Duas coisas nós consideramos absurdas. A primeira, é que a igreja egípcia está exigindo a libertação imediata deles e ter contatado a Anistia Internacional para manifestar a sua indignação pela prisão de oito pessoas por causa da sua apostasia do islamismo. A segunda coisa a que realmente chamamos de absurdo é que o governo egípcio se contentou em prender somente eles. Esperava-se que fosse aplicada a lei islâmica sobre eles, isto é, a morte, se eles não se arrependerem. O governo precisa deixar isto claro para o mundo inteiro e ter orgulho desta lei, porque é o veredicto de Alá.”
Quanto ao cristianismo, quando os líderes religiosos vieram prender e matar Jesus, Seu discípulo Pedro tomou a espada e cortou a orelha do servo. Pedro não estava tentando forçar ninguém a aceitar a sua nova religião, mas estava defendendo o seu Senhor e Mestre e a si mesmo.
Mas, Jesus lhe ordenou: “Embainha a tua espada, pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão” (Mt 26:52). Sempre que alguém fizer uso da espada para matar outra pessoa, especialmente se a morte for “em nome de Deus”, a maldição de usar a espada vai segui-lo sempre. Eu creio que as guerras nos países instáveis como o Egito, Arábia Saudita, Iraque, Irã, Paquistão, Afeganistão, Kuwait, Argélia e Sudão, tem alguma ligação com este “espírito” de guerra do islamismo.
Os muçulmanos não crêem que Deus é Espírito, por isso eles pensam que o Espírito Santo é o Anjo Gabriel. Não vamos encontrar no islamismo nenhuma explicação sobre o que Deus quer dizer por “espírito”. Quando os companheiros de Maomé lhe perguntaram sobre o espírito, ele não soube responder. Até Alá se negou a responder à pergunta deles na Sura 17:85: “Eles te perguntam sobre o espírito; dize-lhes que o espírito é do meu Senhor.” Mas, Jesus declarou claramente na conversa com a mulher samaritana: “Deus é Espírito” (Jo 4:24).
A paz do Senhor.
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