“... O filho mais novo... partiu para terras distantes...” – Lucas 15:13 NKJV
A história do Filho Pródigo se aplica especialmente aos desviados.
Ela fala àqueles que foram criados na igreja, conhecem a Palavra de Deus, sentiram a Sua presença, entendem Suas exigências, e um dia o serviram.
Mas assim como o Pródigo, eles “foram para os porcos”.
Observe que aquele jovem não se chama o Pecador Pródigo, mas o Filho Pródigo, isso porque ele ainda pertence à família.
1- Em primeiro lugar, porque as bênçãos da casa do Pai se tornam uma rotina.
Observe: ele não apreciava o que tinha até perder tudo.
Observe também que seu pai não o expulsou de casa, mas foi ele que “partiu para terras distantes”. Ele partiu por livre e espontânea vontade, e voltou da mesma maneira.
Qual é o ponto aqui? Se o amor de Deus não puder segurar você, o poder Dele não vai forçá-lo! Deus tem prazer na sua obediência voluntária, não em vê-lo se conformar a um conjunto de regras por ter medo de ir para o inferno.
Jesus contou a história de um rei que planejou uma festa de casamento e convidou convidados diferentes. Que privilégio! “Eles, porém, não fazendo caso, seguiram o seu caminho, e foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio” (Mt 22:5 NKJV).
Você está ocupado demais para Deus? Você se acostumou com as bênçãos Dele e decidiu preferir algo diferente?
Esteja avisado, o caminho onde você está leva a um único lugar: o chiqueiro de porcos. Pare, dê meia volta, arrependa-se e volte para casa enquanto pode. Por mais que você tenha falhado, seu Pai está esperando para recebê-lo de volta.
2- Por que as Pessoas Abandonam a Igreja
“E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo...” – João 6:69 NKJV
Pelo fato de as regras da casa do Pai parecerem restritivas demais, muitas pessoas querem o amor de Cristo, mas não querem o Seu senhorio; querem as bênçãos Dele, mas não os Seus mandamentos.
O problema não é que Cristo lhes oferece pouco, mas o custo de servir a Ele é que lhes parece alto demais.
Talvez você esteja pensando que se vivesse no tempo de Cristo, se andasse e falasse com Ele, e se o ouvisse pregar, seria um cristão melhor.
Pense bem! “Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: ‘Duro é este discurso...’ Desde então muitos dos seus discípulos retrocederam, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: ‘Quereis vós também retirar-vos?’ Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: ‘Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo...’” (Jo 6:66-69 NKJV).
O verdadeiro discipulado não é resultado de assistirmos a um culto especial na igreja. Ele é progressivo. É o resultado de “crer e conhecer” o Senhor à medida que você anda com Ele no topo da montanha e no vale, nos dias bons assim como nos dias maus.
Foi por isso que Pedro disse: “Portanto, para vocês, os que creem, esta pedra é preciosa; mas para os que não creem... ‘pedra de tropeço e rocha que faz cair...’” (1 Pe 2:7-8 NVI).
Paulo coloca as coisas deste modo: “Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12:3).
O propósito da obra do Espírito Santo em sua vida é trazer submissão à vontade de Deus. Isso envolve um relacionamento – com regras!
3- Por que as Pessoas Abandonam a Igreja
“Não nos julguemos mais uns aos outros...” – Romanos 14:13
Eis outro motivo pelo qual as pessoas abandonam a igreja: por causa da atitude de alguns membros que fazem parte dela.
O filho mais velho na parábola contada por Jesus sabia ser filho, mas não sabia ser irmão.
Se os ciúmes e a atitude julgadora que ele demonstrou para com seu irmão são um tipo de comportamento a ser seguido, não é de admirar que seu irmão tenha saído de casa, para início de conversa.
Paulo escreveu: “Não julguemos mais uns aos outros, antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão” (Rm 14:13).
A Bíblia diz: “Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há ocasião de tropeço” (1 Jo 2:10).
Suas atitudes e ações fortalecem os outros ou os fazem tropeçar? Você já leu a respeito de Diótrefes?
João falou sobre ele: “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe. Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja” (3 Jo 1:9-10 NKJV).
Diótrefes era um pregador que só queria uma coisa – o controle! E João denunciou-o como sendo “mau”, dizendo: “... Quem faz o mal não tem visto a Deus” (3 Jo 1:11 NKJV).
Somente a eternidade revelará quantas pessoas foram afastadas da igreja por crentes críticos, rudes e controladores. Tome cuidado para não ser um deles!
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