Brasil! Tu és Escolhido! 3/42



Brasil! Tu és Escolhido!  3/42
Londrina/PR – segunda-feira, 17 de janeiro  de 2011
Contagem regressiva: 93 dias!
Brasil, nação cristã? Você “tá louco?”
Eu queria ‘defender’ agora a minha  tese: Brasil é uma nação cristã,  desviada conforme os padrões  bíblicos, todavia cristã.
Nossa primeira observação se faz em relação  a “aliança eterna” que Deus tem com os  “moradores” da terra. Isaías 24:5 nos diz,  “Na verdade, a terra está contaminada por  causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna.” Quero observar que há umaaliança eterna que Deus fez com a humanidade desde o início de tudo. A terra é o ambiente do cuidado de Deus. Abrigo, alimento e segurança são as coisas que Deus proporciona a todos que vivem aliançados com Ele. A natureza em si aponta para Deus, que responsabiliza a humanidade baseado na revelação da pessoa d’Ele que se discerne na própria natureza. Romanos 1:20 nos mostra que essa revelação vigorou até os dias de Paulo durante uma das épocas de maior decadência na história humana. É de se presumir que essa aliança vigora até os dias de hoje. Conclusão: todo ser humano vai passar pelo tribunal de Deus, responsável pela revelação de Deus que há na natureza.
A segunda observação se faz em relação a “aliança com Abraão” em Gênesis 12. Deus logrou a aliança com Abraão e esta vigora em todas as gerações que descendem de Abraão até os dias de hoje. O que quero observar é que Deus trata com Israel até hoje na base dessas duas alianças: a aliança eterna e a aliança “Abrâmica”. Os detalhes da aliança em Levítico e Deuteronômio são manifestos no que está acontecendo com Israel HOJE! Esse fato devia gerar o temor de Deus no coração de todas as outras nações. Tudo que Deus determinou na aliança com Israel está acontecendo! E temos uma cadeira cativa para assistir sua história que desenrola como nação que é “sinal e símbolo” de Deus para as nações.
Observe comigo que Deus NUNCA ‘desresponsabilizou’ nenhuma geração desde os dias de Abraão. Independente de qualquer momento de desvio, Deus trata com cada geração que descende de Abraão na base da aliança lograda com o patriarca. Os livros históricos da bíblia nos relatam os detalhes dessa caminhada com Deus. Os livros proféticos interpretam as ações e palavras de disciplina e promessa no decorrer dessa história. Esses livros escritos séculos depois dos tempos de Abraão se baseiam na aliança que o mesmo fechou com Deus. Os profetas são os ‘guardiões’ dessa aliança. Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam; daí veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos. Zacarias 12:7
Eu concluo, a aliança que Deus fez com o povo de Israel vigora até hoje. Nenhuma geração ‘desviada’ fica isenta da aliança. Por mais idólatra, pecadora, decadente e ignorante fosse a geração posterior a aliança com Abraão, Deus trata com todos na base da mesma. Deus responsabiliza a toda geração que nasce debaixo da projeção dessa aliança para os anos vindouros.
Entra a igreja na história. Conforme os detalhes da aliança abrâmica, Israel seria o agente de Deus para apresentar a Sua aliança com Deus para as outra nações afim de que as outras nações fizessem uma aliança com Deus também. (Conforme observamos no último post em Jeremias 2:3)
Aparentemente esse propósito de Deus Lhe era importante. A igreja se torna uma ‘extensão’ de Israel para o cumprimento desse propósito.
A igreja se tornou o agente para levar as “boas novas” de Deus para as nações, agora na “nova aliança” em Jesus que é superior, cumprindo a aliança “antiga” feita com Abraão. Desde os dias da igreja primitiva os discípulos de Jesus e os seus “descendentes” viajaram em “missão” para os povos afim de apresentar a “nova aliança” para reis e rainhas, príncipes e princesas, sacerdotes e mediuns, cidades e nações. E historicamente, as nações tem correspondido positivamente logrando alianças com Deus em Jesus. Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Inglaterra, México, só para citar alguns, inclusive o Brasil.
Preciso fazer uma observação aqui que justifica a minha afirmação no último post a respeito dos descobridores cristãos católicos serem agentes de Deus para consagrar as terras descobertas em 1500 “terra de Vera Cruz.” (relato da carta a El Rei D. Manoel de Pedro Vaz de Caminha) A história da igreja nos traz um detalhe interessante. O movimento chamado “protestantismo” que deu início ao que hoje denominamos “igreja evangélica” é datado de 31 de outubro de 1517. Nesse dia Martinho Lutero “pregou” um documento na porta de um santuário contendo teses que formaram a base de um “protesto” às autoridades eclesiásticas. Eu apresento que Lutero estava agindo no ofício de “profeta” chamando a igreja ao arrependimento em vários pontos de “desvio” do evangelho do Reino.
Lutero queria discernir junto às autoridades eclesiásticas os pontos do seu “protesto”. Dizer que ele queria conversar com as autoridades e teólogos “católicos” deixa vago o fato histórico que hão havia outras autoridades com quem discutir esses pontos. Para o Lutero, ele estava apresentando suas ‘teses’ para as autoridades da ‘igreja’. Ainda não havia divisão, senão pela divisão que ocorrera entre a igreja do ocidente, ortodoxa e oriente, católica.
Observo isso para afirmar que os descobridores portugueses, católicos na sua formação espiritual, pois o “protesto” não havia acontecido, eram os agentes cristãos que representavam Deus na aliança proposta para a nação que se concebia nesse dia: o Brasil. A consagração profética “terra de Vera Cruz” ecoou sobre a vastidão de praias, rios, lagos e pântanos, serras, planícies, montanhas e vales, sobre a edificação de aldeias, vilas, cidades, regiões e estados, sobre uma nação em quem os olhos do Senhor mirava para levantar uma nação de adoradores capacitados pelo Espírito Santo a levantar uma adoração a Jesus que ruge: JESUS é o SENHOR!
E os sinais dessa aliança estão por todo lado. “Vitória do Espírito Santo.” “Salvador da Bahia de todos os santos.” São Paulo. Sabe a origem do nome da região serrana do Rio de Janeiro, Serra dos Órgãos onde tem o pico conhecido com “dedo de Deus”? “Dedo de Deus” é uma citação bíblica. Na suas origens, esses nomes apontam momentos e pessoas da história da igreja cristã.
Tem um crucifixo nos recintos públicos da sua cidade? Nas praças? Podemos “gostar” ou não do crucifixo, mas sua existência espalhada pela nação brasileira será uma das evidências que  nos responsabiliza no tribunal de Deus.
Onde quero chegar? Creio que temos muitos “preconceitos” que nos impedem de ver as coisas do jeito que Deus as fez. Deus usou, usa e vai usar ainda, Israel conforme Seu propósito de Se aliançar com os povos da terra. Deus usa, usou e vai usar a igreja católica também. Deus usou, usa e vai usar a igreja protestante, evangélica, pentecostal, neo-pentecostal, tradicional, denominacional, e institucional para cumprir Seus propósitos. Porque em todas essas se encontram PESSOAS a quem Ele ama.
Eu tinha muito “preconceito” que me impedia de ver e reconhecer a ação de Deus em coletividades cristãs diferentes da que eu me envolvia. Temos uma tendência na família de Deus semelhante a criança recém nascida que é, por natureza infantil “egocêntrica.” Pensamos que Deus age ‘somente’ na ‘minha vida’, na ‘minha’ família, na ‘minha congregação’, na ‘minha’ comunidade, na ‘minha’… e esquecemos que fazemos parte da família de Deus que se estende ao redor do mundo, que vive realidades das mais diversas, que tem costumes de culto, de congregar e de se relacionar que refletem valores do reino de Deus e ao mesmo tempo estão em transformação, apurando características e resquícios do cativeiro das trevas.
Não devemos perder algo que Deus está fazendo com um grupo por causa dos nossos preconceitos. Nunca devemos afirmar “anatema” (amaldiçoada) nenhuma coletividade cristã que Deus não tem julgado como tal. E não devemos estranhar o levantar da voz de profetas em nossos dias. Desde os tempos da segunda geração da igreja, Jesus levanta uma voz profética para chamar a igreja ao arrependimento (Apocalipse 2 & 3) para se alinhar com o propósito de estabelecer o Reino de Deus na terra.
A existência de um profeta era o sinal vivo da vigência da aliança do Senhor com Israel. A existência de profetas na igreja pelas nações é o sinal vivo hoje que Deus zela pelas alianças logradas na história com países como o Brasil.
Brasil! Tu és Escolhido! Arrepende-te, pois está próximo o reino de Deus!
Mike Shea
Casa de Davi

Fonte:  http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3211399060190549278

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