Os Mendigos São um Sinal
Deus tem mostrado acerca de seus juízos sobre as nações que se denominam cristãs — juízos que já começaram.
Pense nos milhares de pessoas que não têm lar, muitas delas pedintes que perambulam pelas ruas. Se a gente pára o carro num cruzamento, os mendigos formam um enxame ao redor, bloqueando a rua vendendo coisas, limpando o pára-brisas com trapos imundos e pedindo um dinheirinho. Muitos se estão tornando cada vez mais ameaçadores e violentos.
Milhares deles são apenas crianças ou adolescentes que dormem cantos sujos e escuros. Estão perdidos num mundo enlouquecido pelas drogas, desde a "cola de sapateiro" até ao "crack". Muitos vendem o corpo por uma "pedra".
Quando olhamos em seus olhos e rostos, temos um retrato do inferno. Alguns desejam a morte, a fim de escaparem do sofrimento e das drogas. Outros já estão quase mortos, consumidos pela AIDS, tuberculose, pneumonia e todos os tipos de doenças.
Não foi só a pobreza que os levou às ruas — mas também a obra de um espírito demoníaco!
As cidades e seus governos estão confusos. "Que é que está acontecendo?" perguntam. "Por que este repentino aparecimento de um exército de mendigos desamparados em tantos lugares?"
Durante o juízo de DEUS trazido sobre Israel, Isaías clamou: " Os teus filhos já desmaiaram, jazem nas esquinas de todas as ruas, como o antílope tomado na rede; cheios estão do furor do Senhor, e da repreensão do teu Deus" (Isaías 51:20).
Esta é uma repreensão divina — uma testemunha da fúria total de Deus. Os jovens estão se deitando nas ruas como um sinal visível de que não podem ser ignorados!
Quão verdadeiro é que:
"A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos" (Provérbios 14:34).
Um dos primeiros sinais do juízo de DEUS: os jovens lançados nas ruas
Quando o juízo vem sobre um povo, os jovens ficam esmagados:
“O Senhor dispersou todos os valentes que estavam comigo; apregoou contra mim um ajuntamento, para esmagar os meus jovens; o Senhor pisou, como num lagar, a virgem filha de Judá”. Lamentações 1:15.
"As minhas virgens e os meus jovens foram levados para o exílio" Lamentações 1:18
E outra vez: "Meus filhos estão desolados, porque o inimigo prevaleceu" Lm 1:16.
Nos países chamados cristãos o inimigo tem prevalecido sobre nossos filhos mediante a peste das drogas. Como pode alguém dizer que toda essa gente que se deita nas ruas, tanto jovens como velhos, não têm significado profético para nós? Quão errados os que assim crêem!
"Jazem em terra pelas ruas o moço e o velho" (Lamentações 2:21).
O profeta está clamando:
"Vejam o que está acontecendo aos nossos filhinhos!" Ele diz: "Levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas" (Lamentações 2:19).
Jeremias vinculou esses juízos ocorridos no passado às pavorosas mudanças que vieram sobre a nação. Terrível decadência estabelecera-se e uma queda moral ocorrera. O povo caíra de uma sociedade moral, reta, a incríveis profundezas de degradação.
"Como se escureceu o ouro, como se mudou o ouro fino e bom! As pedras do santuário estão espalhadas pelas esquinas de todas as ruas!" (Lamentações 4:1).
Aqui o profeta fala das mudanças ocorridas entre o povo, e da sociedade como instituição — bem como da decadência do santuário. Os filhos preciosos do povo, outrora moralmente puros como o ouro, agora jazem nos cruzamentos das ruas escurecidos pelo pecado.
"Os que comiam iguarias delicadas desfalecem nas ruas. Os que se criaram entre escarlata abraçam os monturos" (Jeremias 4:5).
O profeta chora por causa desses moços e moças perdidos nas ruas, andando como esqueletos com faces definhadas.
"Mas agora escureceu-se o seu parecer mais do que a fuligem (imundícia); não são reconhecidos nas ruas. A sua pele se lhes pegou aos ossos; secou-se como um pau... vagueiam como cegos pelas ruas. Estão tão contaminados de sangue que ninguém ousa tocar nas suas roupas" (Lamentações 4:8,14). "Os nossos olhos desfaleceram, esperando em vão por socorro; das nossas torres olhamos para uma nação que não podia salvar. Espreitaram os nossos passos, de maneira que não podíamos andar pelas nossas ruas. Estava chegado o nosso fim" (Lamentações 4:17-18).
À medida que se aproximava o fim da nação, o juízo se acelerava. A sociedade chegou a um ponto onde ninguém tinha soluções, e as mudanças aumentavam de forma rápida. As ruas se encheram de pobres esqueléticos, famintos — outrora juventude de boa moral e abastada — mas agora remexiam o lixo, procurando comida. Esses mendigos desolados perseguiam o restante da sociedade, tornando as ruas inseguras demais para a gente andar. Não é esse o retrato de vários lugares hoje? Olhe de novo para os jovens mendigos. Que é que você vê? Vejo um sinal de Deus, advertindo-nos, pleiteando conosco para que anotemos: Esta imagem do mendigo é a nação perdida, enlouquecida pelas drogas, que está ficando insana, rejeitada pelas nações ricas.
Deus está dizendo: "Olhem para os mendigos! Olhem para seus rostos! Esse é o futuro do mundo (Caxias, Rio, Brasil...) se não houver arrependimento."
E o que dizer de tantas nações que temos conhecimento, onde menores abandonados rondam em bandos, viciados em "cola de sapateiro" ou outras drogas baratas. Crianças que na escola aprendem sobre imoralidades, "nova era", que são abusadas, mal educadas, etc... Como chegamos a tamanha desgraça?
Jeremias culpou os profetas e os pregadores pela queda de Israel.
"Mas isto aconteceu por causa dos pecados dos profetas, e das maldades dos seus sacerdotes, que derramaram o sangue dos justos no meio dela" (Lamentações 4:13).
Antes, Jeremias havia dito: "Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam de mãos dadas com eles, e o meu povo assim o deseja. Mas o que farei quando chegar o fim?" (Jeremias 5:31).
Os pregadores vêm dizendo à igreja que "tudo está bem", que "Sua vitória vai chegar" porque eles estão "entregues à cobiça" (Provérbios 1:19). Pecaram por não pregarem a verdade, por não advertirem o povo — por colocarem os cristãos dormindo à beira do juízo!
Os "ministros" de "paz e prosperidade" também zombaram de Jeremias.
De duas maneiras eles minaram sua mensagem e suas profecias, dizendo, com efeito:
"Há anos que ouvimos isto e nada aconteceu. Pelo contrário, estamos prosperando! As coisas ficaram melhores, não piores!" E, "Sim, pode acontecer — é provável que aconteça — mas isso está longe, algum dia no futuro."
Ezequiel responde a estas desculpas: "Veio ainda a mim a palavra do Senhor: Filho do homem, que provérbio é este que vós tendes na terra de Israel: Passam-se os dias, e perece toda a visão? Portanto, dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Farei cessar este provérbio, e não se servirão mais dele em Israel. Dize-lhes : Estão próximos os dias em que toda visão será cumprida. Pois não haverá mais visão falsa, nem adivinhação lisonjeira, no meio da casa de Israel. Portanto dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Não será retardada nenhuma das minhas palavras; a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor Deus" Ezequiel 12:21-24, 28.
Em outras palavras — o juízo de Deus está às portas!
As nações "cristãs" experimentarão um juízo muito pior do que o de Sodoma!
"Maior é a maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi subvertida num momento, sem que mão nenhuma lhe ajudasse" Lamentações 4:6.
“Os mortos à espada são mais ditosos ( Felizes ) do que os mortos à fome; estes se esgotam como trespassados, por falta dos frutos dos campos. As mãos das mulheres piedosas cozeram seus próprios filhos, que lhe serviram de alimento na destruição da filha do meu povo" Lamentações 4:9-10.
Muitas vezes falamos sobre Deus nos julgando como fez com Sodoma. Amados, o juízo de Sodoma foi misericordioso em comparação com o que aconteceu a Jerusalém! Sodoma não teve fome, não teve mães comendo seus filhinhos, não teve mendigos esqueléticos comendo lixo — não teve geração de jovens morrendo lentamente, torturados pelo pecado, devastados pela doença. Jerusalém foi humilhada, passou fome, foi queimada, enfraquecida, atormentada, amarrada e aprisionada.
O próprio Deus destruiu a Sodoma num instante, mas Jerusalém foi entregue nas mãos de homens ímpios.
E o juízo das nações com um falso cristianismo está nas mãos de Satanás: "Ai dos que habitam na terra e no mar, porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta" (Apocalipse 12:12).
As nossas cadeias já estão lotadas, e logo não teremos mais espaço nos presídios, milhares de crianças estão sendo molestadas por homens selvagens, animalescos, que estupram criancinhas, e oferecem-nas em sacrifício.
Será que a turbulência causada por homicídios, estupros, roubos, pornografia, ganância, violência e perversão constituem apenas outro estágio da cultura ocidental pelo qual estamos passando?
Nunca! Estamos agora presenciando a derrubada total de nossos portões e muros —É o juízo divino sobre nações que têm entristecido a Deus.
E o que dizer da igreja? Que dizer do remanescente santo, penitente? Que acontecerá ao povo de Deus quando o juízo vier em fúria total?
Como sobreviverão os eleitos?
Como sobreviverão os eleitos?
No juízo, o Verdadeiro povo de Deus se regozijará na sua presença!
Enquanto julga os maus, o próprio Senhor se torna nosso refúgio.
"Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei" (Salmo 50:15).
"Ele mesmo julgará o mundo com retidão; governará os povos com justiça. O Senhor é um alto refúgio para o oprimido, uma fortaleza em tempos de angústia. Em ti confiarão os que conhecem o teu nome, pois tu, ó Senhor, nunca desamparaste os que te buscam" (Salmo 9:8-10).
Assim, que acontecerá se tivermos de ir para a cadeia? Um Pastor chinês, passou mais de vinte anos numa prisão comunista sem ter um livro ou a Bíblia — mas Jesus lhe aparecia todos os dias e lhe ensinava a Palavra!
A cadeia foi o lugar onde o apóstolo Paulo escreveu suas epístolas!
Que há de acontecer se perdermos nossos empregos, nosso dinheiro, nossas casas ou apartamentos? Então todos continuaremos no bem-estar do Espírito Santo e Jesus será nosso refúgio!
Jesus disse: "Por isso vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu; não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros, e contudo, o vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?" (Mateus 6:25-26).
Viveremos como Israel viveu no deserto, de milagres e de maná. Deitaremos em paz, e nosso sono será suave. Seremos evangelistas como foram os doze e a igreja primitiva. Repartiremos o que possuímos com outros — e isso será glorioso!
Durante 40 anos nosso Deus manteve centenas de milhares do seu povo no deserto. No período que durou esse espaço de tempo eles não tinham empregos, nem rendas, nem lojas, nem alamedas, nem carros, nem casas ou apartamentos, nem contas bancárias, nem roupas novas, nem ações, nem ar-condicionado, nem aquecedores, nem geladeiras ou freezers, nem fogões, nem eletricidade, nem refúgios nas montanhas, nem médicos, nem hospitais, nem remédios.
Eles viviam cercados por serpentes, animais selvagens e inimigos ferozes, continuamente sujeitos a calor e frio extremos, e falta de água — e tudo o que tinham para abrigo eram frágeis tendas!
Mas, Deus os carregou em seus braços.
Moisés disse: "O Senhor teu Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos. Ele sabe que andas por este grande deserto. Estes quarenta anos o Senhor teu Deus esteve contigo, e coisa nenhuma te faltou" (Deuteronômio 2:7). E quanto a nossos filhos, ele prometeu: "Mas os vossos filhos, dos quais dizeis que seriam levados como presa, eu os introduzirei nela, e eles conhecerão a terra que desprezastes" (Números 14:31).
Moisés disse: "O Senhor teu Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos. Ele sabe que andas por este grande deserto. Estes quarenta anos o Senhor teu Deus esteve contigo, e coisa nenhuma te faltou" (Deuteronômio 2:7). E quanto a nossos filhos, ele prometeu: "Mas os vossos filhos, dos quais dizeis que seriam levados como presa, eu os introduzirei nela, e eles conhecerão a terra que desprezastes" (Números 14:31).
Ele é o mesmo hoje como foi então - um Deus fiel!
Baseado no livro de David Wilkerson, Exorta a Igreja.
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