Brasil! Tu és Escolhido! 10-42

Brasil! Tu és Escolhido!  10/42
 Londrina/PR – quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011
 Contagem regressiva: 77 dias!
 Sinais e Símbolos!

Falei aos profetas e multipliquei as visões; e, pelo ministério dos profetas, propus símiles. Oséias 12:10
Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o SENHOR houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do SENHOR, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel. Deuteronômio 34:10-12
Moisés era profeta. E através da sua vida, Deus “propus símiles” ao povo de Israel. Semelhantemente, através de Israel, Deus propõe símiles às nações da terra.
A Páscoa é um dos “símiles” de Deus.
símile
s. m.
1. Comparação que se faz entre duas coisas que se assemelham.
2. Semelhança, analogia.
3. Exemplo que se propõe.
4. Parábola.
“Dicionário Priberam da Língua Portuguesa” online.
Eu creio ser muito significante que o Brasil foi “descoberto” na semana da páscoa. Um ano de artigos não seria suficiente para expor com precisão o significado da páscoa. Recomendo que o leitor pesquise um pouco. Leia os textos bíblicos sobre a páscoa. Procure entendê-la  do ponto de vista dos judeus, pois com eles começou a celebração da páscoa.
A páscoa era a festa mais importante na vida de Israel. A primeira de três festas que Deus ordenou que celebrasse de geração em geração em Israel(Êxodo 12:42). As outras duas sendo tabernáculos e pentecostes. A páscoa foi estabelecida num momento da história de Israel em que Deus interveio no seu sofrimento, como festa a celebrar para não se esquecer dessa intervenção, não se esquecer dessa escolha e de Deus, não se esquecer da aliança que o Senhor tinha feito com a  nação. Êxodo 12-13.
A festa relembra os dias em que Deus os libertou, resgatando Israel dos deuses do Egito. Ele mandou sacrificar o cordeiro (animal sacrificado por Abraão no lugar de Isaque), passar o seu sangue nos umbrais (Êxodo 12) das portas da casa, e se preparar para sair ao encontro com Ele. Naquela noite, os da casa onde celebrava essa páscoa eram salvas da morte. Eles fizeram uma aliança de sangue com Deus para ser salvo. Esse ato “simbólico” apontava para um dia futuro em que o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” seria sacrificado para nos livrar da morte. Esse sacrifício ocorreu justamente na ocasião da páscoa! O primeiro cordeiro sacrificado no Egito pelo resgate e livramento de Israel apontava, profetizava, simbolizava, o sacrifício do “cordeiro de Deus (agnus dei) que tira o pecado do mundo.”
Há uma simbologia profética nisso que precisamos compreender.
Israel era um sinal e símbolo da humanidade. Os 430 anos que passa no Egito, simboliza a vida da humanidade escravizada ao pecado e debaixo dos “timões” do império das trevas.
As três festas não são apenas “judáicas” que se relembre a história de Israel com saudosismo. São festas que Deus mandou Israel celebrar para profetizar a redenção e a história da humanidade! Israel, ao celebrar cada festa, simbolizava a humanidade e ao mesmo tempo, era nação sacerdotal, escolhida para profetizar a redenção. Pelas festas, Israel profetizou por mais de 1300 anos até que as profecias se realizaram na vinda de Jesus.
A primeira festa da páscoa profetizou o sacrifício de Jesus como “Cordeiro de Deus” na ocasião da páscoa. O primeiro cordeiro pascoal morreu para salvar Israel do espírito de morte que passou no Egito naquela noite. O “cordeiro de Deus” morreu pela salvação de todos os povos, todas as nações, por toda a humanidade.
A primeira festa de tabernáculos profetizou a vinda de Deus para estar “conosco”. Jesus, O Verbo que se fez carne e habitou entre nós.
A primeira festa de pentecostes profetizou a grande colheita que ocorrera quando no poder do Espírito Santo, Pedro pregou e milhares foram salvos.
Ao celebrar essas festas, Israel empenhava uma função profética, para profetizar a redenção da humanidade. Todas as vezes que Israel celebrava, profetizava o cumprimento da profecia na pessoa de Jesus na Sua primeira vinda.
Semelhantemente, a igreja assume essa função profética quando, com fé e entendimento, celebra as mesmas festas. Pois a igreja profetiza o cumprimento delas na segunda vinda de Jesus.
Eu creio que isso explica porque devemos reavaliar a secularização, comercialização, e paganização dessa festas nos dias de hoje. A essência profética das festas para nós hoje é comprometida à medida que nos distanciamos da nossa função sacerdotal como igreja. O impacto profético nas nações é comprometido à medida que a igreja esquece e deixa de celebrar essa festas.
Por favor, querido leitor, não entenda com isso que eu seja “judaizante.” Não advogo que devemos cantar as músicas de Israel, vestir as roupas de Israel ou copiar Israel na sua peculiaridade nacional.
Ao mesmo tempo, não posso negar que através de Israel, o Senhor propõe símiles para todas as nações! Pela celebração da páscoa, Israel profetizou a redenção dela mesma. Pela celebração de tabernáculos, Israel profetizou a primeira vinda de Jesus. Pela celebração de pentecostes, Israel profetizou o derramar do Espírito Santo e a grande colheita que aconteceu no mesmo dia!
Jesus iniciou um sacerdócio superior na igreja que dá continuidade a essa função profética do sacerdócio de Israel entre as nações. Se Israel foi destinado para servir de sacerdote na “antiga aliança”, a igreja é destinada a servir de sacedote na “nova aliança.” Se Israel tinha esse sacerdócio na aliança que foi apenas uma sombra, a igreja exerce a função sacerdotal na aliança superior.
Advogo:
quando a igreja celebra a páscoa, profetiza a salvação da própria nação. Profetiza que a nação fará uma aliança com Deus como Israel fez através do “Cordeiro de Deus”. Lembrando que a celebração da “ceia do Senhor” nas igrejas protestantes e “a comunhão” nas missas da igreja católica provém da noite em que Jesus celebrou a páscoa com Seus discípulos. O apóstolo Paulo nos indica o valor profético desse sacramento quando ele afirma celebrar “até que Ele venha.”
quando a igreja celebra tabernáculos, profetiza sobre a sua nação a vinda de Jesus como Rei das Nações.
quando a igreja celebra pentecostes, profetiza o derramar do Espírito Santo e a colheita resultante desse derramar na nação onde  é celebrada.
Advogo:
Que em cada nação, cada povo, cada região e cada cidade, a igreja descubra os valores proféticos dessas festas e assuma o seu sacerdócio para profetizar sobre sua nação.
Que a igreja de cada nação busque do Espírito Santo a maneira de celebrá-las sem perder esses valores, usando expressões nacionais redimidas para relembrar e profetizar.
Que santifiquemos de verdade essas celebrações. Tanto na questão de celebrá-las com seriedade e reverência, como na questão de tirar delas toda e qualquer contaminação, imundícia, secularização, comercialização e paganização. Sabe como chamam muitos dias de feriado no calendário nacional? Na minha agenda, comprada numa livraria local, consta: “feriados nacionais e dias santificados”. Eu sei que todos os dias são “dias do Senhor.” Não defendo “esquecer do Senhor” nos dias que não são “santificados”. Santificar esses dias de celebração implica em descobrir a essência para poder celebrá-las conforme a ordem do Senhor.
Israel “nasceu de novo” na primeira páscoa entrando numa aliança com o Senhor. Durante sua história se desviou e voltou ao Senhor com a celebração da páscoa (2 Crônicas 28-31). Jesus morreu na páscoa.
O Brasil foi “descoberto” na páscoa de 1500. Uma grande discussão se levantou na ocasião do “Brasil, 500 Anos” quando afirmou-se que, na verdade, Brasil não foi “descoberto” pois já havia habitantes indígenas nessa terra. Eu gostaria de sugerir que este momento teve outro significado. Posso dizer? O Brasil foi “concebido” na páscoa. Nessa hora o Espírito de Deus soprou sobre essa terra mediante a essência profética dos europeus que embarcaram nas praias do nordeste. Nossa história se escreve a partir do momento em que, sacerdotes da igreja do Senhor consagraram as terras descobertas ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” Não são todas as nações que têm tal legado. Por isso digo:

Brasil! Tu és Escolhido!

Eu creio que esse fato inclui o Brasil num grupo de nações que são sinal e símbolo como Israel, “consagrado ao Senhor, primícias da Sua colheita”. (Jer. 2.3a) Creio que o Senhor está agindo no Brasil com “sinais e símbolos” para falar à própria nação e falar a outras nações.
Você sabia que em 2000, as páscoas judaica e cristã coincidiram com a ocasião do “Brasil, 500 anos” quando celebramos a descoberta da nação pelos portugueses em 22 de abril de 1500?
Pois é! Mais detalhes sobre isso na sexta-feira.
Um grande abraço,
Mike Shea
Casa de Davi

(Fonte: http://casadedavi.wordpress.com/2011/02/03/brasil-tu-es-escolhido-1042/)

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