Brasil! Tu és Escolhido! 12-42

 Brasil! Tu és Escolhido!  12/42
 Londrina/PR – segunda-feira, 07 de fevereiro de 2011
 Contagem regressiva: 72 dias para a páscoa!
 Por que todo esse papo sobre “sacerdócio?”

Eu creio que muitos estão perguntando: porque todo esse papo sobre “sacerdócio?” É uma excelente pergunta que nos leva à “restauração de todas as coisas” (Atos 3:21)Um dia eu estava meditando sobre o “Pai Nosso”, oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos e de repente tive um “insight”:
Jesus ensina a orar “venha o Teu reino” porque o Reino (governo) de Deus não foi estabelecido na terra ainda. De cidade em cidade, o Mestre está recrutando “sacerdotes da nova ordem” para restaurar o sacerdócio de Adão, o primogênito da raça humana.
A família sacerdotal não deixou de ser “sacerdotal”. A família sacerdotal (a raça humana) se aliançou e também com a terra, com seres caídos e em rebelião com Deus. Assim, a família sacerdotal usou a autoridade delegada para edificar “o império das trevas.”
Pela adoração profana do ser humano, os “direitos espirituais” para habitar e reinar/governar foram entregues pelo adorador ao adorado.  E pela adoração profana, o adorador se tornou como o adorado, corrupto em todo o seu ser, gerando pecado e iniquidade de geração em geração para os que se tornam adoradores do profano.
Pela intercessão ao profano, a família sacerdotal fechou acordos “abomináveis” aos olhos de Deus, contaminando a terra com os ídolos e com o sangue derramado de inocentes. Ezequiel 36.17-18
Eu creio que Jesus revela que Ele está conscientemente restaurando o sacerdócio da humanidade quando Ele ensina às multidões de cidade em cidade a fazerem diariamente a oração que Ele mesmo fazia para viver a dimensão do reino de Deus que Ele vivia. Creio que precisamos entender o sacerdócio levítico como sinal, símbolo e sombra que aponta um sacerdócio superior. Também creio que podemos ver a continuidade desse sacerdócio na carta de Paulo aos efésios.
Permita-me compartilhar uma analogia que tenho para entender a relação entre o sacerdócio levítico e o da ordem de Melquisedeque. Uso apenas para fazer compreender quem faz parte do sacerdócio que Jesus gerou.
Em Israel, todos que nasciam a uma família descendente do Levi tinham um só destino: o sacerdócio.  A distinção entre “levitas e sacerdotes” era que os sacerdotes eram levitas da família de Arão, separados para servir no santo lugar e santo dos santos. Todos os levitas serviam no serviço sacerdotal diante do Senhor, no tabernáculo de Moisés, depois de Davi, e finalmente no templo, onde os dois tabernáculos se fundiram.
Muitas vezes pensamos que a tipologia segue assim: assim como eram os levitas em Israel, hoje são os ministros ao povo da Igreja. Eu creio que pensando assim erramos em um ponto essencial para a igreja.
Creio melhor dizer: como eram os levitas para Israel, é a igreja para suas cidades e nações. Todos que nasciam para uma família levítica tinham seu destino no sacerdócio entre Deus e a nação. Todos os pais levíticos tinham a responsabilidade de ensinar os primórdios do sacerdócio aos filhos. Assim é com os que nascem em Jesus!
Todos que nascem em Cristo tem seu destino no sacerdócio que Jesus inicia. Um sacerdócio superior conforme a palavra em Hebreus. E, como os levitas tinham pais para ensiná-los a respeito do sacerdócio, também temos hoje: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres. Creio serem “pais espirituais” para ensinar a todos no seu sacerdócio santo. E creio que podemos perceber isso na carta de Paulo aos efésios.
Pessoalmente, sou fascinado com o que aconteceu em Éfeso. Eu considero que o mover ou derramar do Espírito Santo em Éfeso se compara em grandeza com a grande pagã Nínive que tendo 1.000.000+ de habitantes, jejuou por 3 dias em arrependimento em seguida a 40 dias da pregação de um profeta contrariado. Éfeso recebeu  Paulo depois de um tempo de “voto” que Lucas menciona em Atos 18:18. Coisas extraordinárias aconteceram em Éfeso. O mover de Deus afetou a cidade, não apenas uma “sinagoga” ou igreja local como conhecemos hoje. O sindicato dos artífices da cidade ficaram com medo de perder o emprego e a profissão diante de tantas conversões e libertações acontecendo na cidade. Magos, bruxos, e mediuns estavam “desmentindo” suas propostas enganosas e mentirosas ao queimar em praça pública “as bugingangas das artes mágicas.” (expressão “Mike Shea-ana”). Demétrio entendia muito bem as implicações de “conhecereis a verdade…” O culto a Diana cairia em descrédito como, de fato, caiu em pouco tempo.
A igreja em Éfeso experimentou o que seria o maior dos moveres depois de pentecostes em todo o mundo. Essa cidade era o epicentro de um tremendo crescimento do evangelho durante a fase da igreja primitiva. Por isso observo que somente nessa carta,  Paulo fala com tanta clareza a respeito dos apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.
Pais espirituais para a família sacerdotal que nasce do Eterno Pai, Jesus (Isaías 9.6). Pais espirituais para os irmãos de Jesus, predestinados a serem conformes a Sua imagem e semelhança para sermos uma grande família (Romanos 8.29). Pais espirituais que carregando na soma das suas unções a essência do apóstolo-mor, do profeta-mor, do evangelista-mor, do pastor-mor e do mestre-mor.
Na quarta-feira, quero apresentar a outra metade da analogia.
Você ora pelos pais espirituais? Seu pastor? Seus líderes? Os pais espirituais da igreja da tua cidade? Mesmo os que não fazem parte da sua congregação? Espero que esta pergunta te provoque a orar. Na quarta vou compartilhar alguns motivos de oração pelos nossos pais espirituais.
Você nasceu em Jesus para ser sacerdote. Você é! Pode ser filhote… mas é filhote de sacerdote!
Um beijo, filhote!
Mike Shea
Casa de Davi

(Fonte: http://casadedavi.wordpress.com/2011/02/07/brasil-tu-es-escolhido-1242/)

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