Como Alcançar os Muçulmanos 2 - Islamismo Parte 8


FOTO: Este modo de batismo é repetida todos os domingos na paróquia protestante de Espanha, mas na igreja em Les Roquetas de San Perede Ribes (Barcelona) é especial: o batizando é chamado Mohamed Karami, um engenheiro industrial de 37 anos e é um imigrantes marroquinos . “É o primeiro ex-muçulmano  que se batizou”, diz José Luis orgulhoso.

Como Alcançar os Muçulmanos – Parte 2
Dr Salim Almahdy

Nos últimos dois meses, recebi muitas cartas perguntando como podemos alcançar os muçulmanos. No mês passado, começamos a tratar deste assunto ao qual vamos dar continuidade nesta edição. Estamos ainda tratando do principal ponto que uma pessoa precisa saber para poder efetivamente alcançar os muçulmanos: “Não discuta com os muçulmanos” porque eles acreditam que o Alcorão é perfeito. É muito importante saber o que eles crêem a respeito do Alcorão para poder se comunicar com eles (você pode saber quais são os três primeiros pontos na edição do mês passado). Nas conversas com muçulmanos eles normalmente mencionam um ou mais destes pontos. No prefácio ao Alcorão do Rei Fahd (rei da Arábia Saudita), o escritor faz as seguintes declarações sobre o Alcorão:

1. “[O] Alcorão é o eterno milagre de Alá revelado ao profeta Maomé para todas as gerações que estavam por vir. Em resposta aos que duvidam da autoria do Alcorão, Alá todo-poderoso desafiou os mais bem preparados articulistas árabes a produzirem um livro completo, dez capítulos, ou mesmo um capítulo solitário que pudesse ao menos de longe ser comparado ao Alcorão. Mas, até hoje, ninguém conseguiu cumprir o desafio do Todo-Poderoso. Os críticos do Alcorão ficaram sem fala diante da sua inefável eloqüência e incomparável beleza”.

Se o Alcorão foi revelado ao profeta Maomé, como podemos resolver o dilema bastante conhecido de que o islamismo já existia antes de Maomé? Alá já era adorado como ídolo pagão, e certos dogmas do Islã – como o jejum durante o Ramadã e o culto da Al Kaaba (a pedra negra da Arábia Saudita) – eram praticados antes de Maomé ter nascido (Para mais informações, veja a edição de dezembro de 1997).

Segundo, não é correto afirmar que ninguém conseguiu atingir o desafio de Alá. Está muito claro que o Alcorão recebeu a maior parte do seu texto do Novo e do Velho Testamento da Bíblia, dos escritos de árabes que existiram antes Maomé e de poemas escritos nos dias de Maomé. Um exemplo disto é de Imru’al-Qais, poeta pré-islâmico que morreu em 540 AD (30 anos antes do nascimento de Maomé). Ele compôs um famoso poema do qual o Alcorão cita diversas linhas. Isto quer dizer que há muitos outros que não somente atingiram o desafio de Alá, mas que o próprio Alá teve de citar dos seus escritos.

2. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão foi revelado para restabelecer o culto sincero a Alá somente, sem associação de qualquer parceiro com ele. “E eles foram ordenados não mais que isto para cultuar a Alá, oferecendo-lhe sincera devoção, sendo verdadeiros na fé, para estabelecer oração regular e dar o Zakat, e esta é a religião justa e correta” (Sura 98:5). Então, porque Maomé permitiu que no início os seus seguidores buscassem a intercessão dos ídolos pagãos e das deusas Allat, Al Oza e Mannat, a quem os árabes antes do islamismo reconheciam como filhas de Alá, o altíssimo?

3. Os muçulmanos acreditam que o Alcorão contém um código inteiro que provê para todas as áreas da vida, seja espiritual, intelectual, política, social ou econômica. É um código que não tem fronteiras de tempo, lugar, ou nação. Sura 17:9 diz: “Verdadeiramente este Alcorão provê direção àquilo que é mais justo.” Se esta afirmação é correta, por que alguns países muçulmanos que não aplicam as leis islâmicas (Shari’a) dizem que estas leis não são mais aplicáveis hoje em dia? E se o Alcorão provê para todas as áreas da vida, por que todas as nações que aplicam as leis islâmicas têm problemas econômicos, sociais, políticos e até religiosos que não conseguem resolver? Os melhores exemplos são o Sudão e o Irã.

4. Finalmente, os muçulmanos acreditam que Alá tomou sobre si mesmo a obrigação de preservar o Alcorão para sempre em toda a sua inteireza: “Sem dúvida, nós enviamos para baixo a Mensagem e certamente vamos protegê-la [da corrupção]” (Sura 15:9). O escritor do prefácio ao Alcorão do Rei Fahd também afirma: “O texto árabe que temos hoje é idêntico ao texto como foi originalmente revelado ao profeta. Nem mesmo uma letra foi vencida pela corrupção durante a passagem dos séculos…”

A palavra “Mensagem”, usada na Sura acima, aplica-se também à Torá, aos Salmos e ao Enjil (o Novo Testamento), porções e concordâncias dos quais aparecem no Alcorão. Se Alá tomou sobre si mesmo a tarefa de preservar a mensagem, por que os muçulmanos incluem as porções bíblicas e ainda chamam a Bíblia de corrupta? Por que há tantas cópias de diferentes Alcorões, que o Califa Uthman Ebn Afan recolheu e queimou, guardando somente a sua cópia?

Até o estudo que vem. Ao despedir-me, digo a vocês que se alegrem – vocês têm a única verdade, a incorruptível e verdadeira Palavra de Deus Todo-Poderoso : a Bíblia.

0 comentários:

Postar um comentário

Os 10 mandamentos do comentador responsável:
1. Não serás excessivamente longo.
2. Não dirás falso testemunho.
3. Não comentarás sem deixar o teu nome.
4. Não blasfemarás porque certamente o editor do blogue não terá por inocente quem blasfemar contra o seu Deus.
5. Não te desviarás do assunto.
6. Não responderás só com links.
7. Não usarás de linguagem profana e grosseira.
8. Não serás demasiado curioso.
9. Não alegarás o que não podes evidenciar.
10. Não escreverás só em maiúsculas.