Como as Mulheres são Tratadas no Islamismo
Dr Salim Almahdy
Este mês, vamos continuar tratando da questão da mulher no
islamismo, assunto que tocamos de leve no estudo passado.
É um dos assuntos mais
críticos que os muçulmanos tentam esconder dos ocidentais, pois ninguém
consegue imaginar que possa existir uma religião que confesse ter este tipo de
tratamento para com as mulheres.
Estarei mencionando o que o Alcorão e o Hadith
(ensinos, palavras e atos de Maomé) mencionam sobre as mulheres no islamismo,
assim como a opinião de Maomé e dos Califas.
O Que É A Mulher No Islamismo?
No islamismo, a mulher é considerada um “brinquedo” (daí
porque usei a palavra “que” em vez de “quem”). Isto é tirado literalmente do
que o profeta Maomé e o Justo Califa Umar Ibn Al Khattab (um dos sogros de
Maomé) declararam; do verdadeiro tratamento que as mulheres recebem nos dias de
hoje na maioria dos países islâmicos; e da diferentes doutrinas do islamismo a
respeito das mulheres (casamento no islamismo, direitos da mulher, status da
mulher em comparação com os homens, os deveres da mulher para com o seu marido,
etc.).
Em seu livro, Al-Musanaf (Vol. 1, parte 2, página 263), Abu
Bakr Ahmed Ibn Abd Allah (um dos sábios muçulmanos) disse: “Umar (o Justo
Califa) estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse
a ela: ‘Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo’”. Amru Bin Al Aas
(também um Califa) disse: “Mulheres são brinquedos; escolha uma”
(Kans-el-Ummal, Vol. 21, Hadith N° 919). O próprio Maomé disse: “A mulher é um
brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela”, segundo Ahmed Zaki Tuffaha,
na página 180 do livro Al-Mar’ah wal-islam (A Mulher e o Islamismo).
A Superioridade do Homem Sobre a Mulher
Sura 4.34 (um capítulo do Alcorão) declara: “Os homens têm
autoridade sobre as mulheres porque Alá fez um superior à outra”. Na página 36
deste livro, A Mulher e o Islamismo, Ahmed Zaki Tuffaha escreveu: “Deus
estabeleceu a superioridade do homem sobre a mulher pelo verso acima (Sura
4.34), o que não permite a igualdade entre o homem e a mulher. Porque aqui o
homem está sobre a mulher devido à sua superioridade intelectual. . .”
Como cristãos, podemos nos alegrar com o que a Bíblia diz:
“Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um
em Cristo Jesus” (Gálatas 3.28).
No Islamismo, não somente a mulher é considerada um
brinquedo e inferior ao homem, mas as mulheres são consideradas como tendo
muitas deficiências.
1. A mulher é deficiente em inteligência e em religião.
No livro de Sahih Al Bukhari, que os muçulmanos consideram o
livro mais autêntico depois do Alcorão, lemos: “Certa vez, o Apóstolo de Alá
disse a um grupo de mulheres: ‘Não conheço ninguém mais deficiente em
inteligência e religião do que vocês. Um homem prudente, sensível pode ser
desencaminhado por qualquer uma de vocês’. As mulheres perguntaram: ‘Ó Apóstolo
de Alá, qual a deficiência da nossa inteligência e da nossa religião?’ Ele
disse: ‘Não é a evidência de duas mulheres igual ao testemunho de um homem?’
Elas responderam que sim. Ele disse: ‘Essa é a deficiência da sua
inteligência’… ‘Não é verdade que as mulheres não podem orar nem jejuar durante
a menstruação?’ As mulheres responderam que sim. Ele disse: ‘Essa é a
deficiência da sua religião’”. Este Hadith é inteiramente aceito, o que lhe dá
um alto grau de autenticidade no islamismo. Por isso ele é aceito e usado por
eminentes estudiosos como Ghazali, Ibn Al Arabi, Razi e muitos outros.
2. A mulher é deficiente em gratidão.
Em Sahih Al Bukhari (Parte 1, Hadith N° 28), lemos: “As
mulheres são mal agradecidas aos seus maridos pelos favores e o bem [atos de
caridade feitos a elas]. Se você sempre tiver sido bom [benevolente] a alguma
delas e então ela vir alguma coisa em você [que não seja do agrado dela], ela vai
dizer: ‘Nuca recebi nenhum bem de você’”.
3. As mulheres são semelhantes a uma costela curvada.
Em Sahih Al Bukhari (Pasrte 7, Hadith N° 113) está afirmado:
“A mulher é como uma costela; se você tentar endireitá-la, ela se quebra.
Portanto, se você quer tirar proveito dela, faça-o mesmo sendo ela defeituosa”.
Todos concordam com este Hadith.
Casamento
Na questão do casamento, o islamismo prova que a mulher é
considerada um brinquedo.
1. Casamento forçado.
“A virgem pode ser obrigada por seu pai a ser dada em
casamento sem ser consultada”. Isto é o que Ibn Timiyya (conhecido entre os
muçulmanos como o xeque do islamismo) declarou em Ibn Timiyya, Vol. 32. página
39. E, no mesmo volume, páginas 29 e 30, ele escreveu: “Mesmo a virgem adulta,
o pai pode obrigá-la a casar-se”. Isto está em acordo com Malek Ibn Ons, Al
Shafi e Ibn Hanbals, que estão entre os principais Legisladores do Islamismo
(especialistas na Lei Islâmica).
Ibn Hazm (um dos maiores estudiosos do islamismo) mencionou
em seu livro Al-Muhalla (O Adocicado) Vol. 6, Parte 9, páginas 458 a 460, “O
pai pode consentir em dar a sua filha em casamento sem a permissão dela, porque
ela não tem escolha, exatamente como Abu Bakr El Sedick [o primeiro Califa
depois de Maomé e seu sogro] fez com sua filha, Aisha, quando ela estava com
seis anos de idade. Ele a deu em casamento ao profeta Maomé sem a permissão
dela”.
Aisha disse: “O mensageiro de Alá tomou-me como sua noiva quando eu
tinha seis anos, e tomou-me como sua esposa quando eu completei nove anos de
idade”. Ele estava com 54 anos de idade quando casou-se com ela.
2. A importância do contrato de casamento
Em seu livro As Mulheres no Islamismo, Rafiqul Haqq resumiu
a importância do contrato de casamento de acordo com três diferentes escolas
islâmicas. Citando o livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arba’a (Vol. 4, página
488) de Abd Ar Rahman Al Gaziri, ele diz: “O entendimento aceito nas diferentes
escolas de jurisprudência é que aquilo que foi contratado no casamento é para o
benefício que o homem pode ter da mulher e não o contrário”. Os seguidores do
Imã Malik declararam que o contrato de casamento é um contrato de propriedade
do benefício do órgão sexual da mulher e do resto do seu corpo.
Os seguidores do Imã Shaffi disseram: “A visão mais aceita é
que o que foi contratado é a mulher, isto é, o benefício derivado do seu órgão
sexual”. Outros declaram: “O que foi contratado é tanto o homem quanto a
mulher”. Segundo a primeira opinião, a esposa não pode exigir sexo de seu
marido porque o direito é dele, não dela. Segundo a segunda opinião, ela pode
exigir ter sexo com ele.
Os seguidores do Imã Abu Hanifa disseram: “O direito ao
prazer sexual pertence ao homem, não à mulher; isto quer dizer que o homem tem
o direito de forçar a mulher a gratificá-lo sexualmente. Ela, por sua vez, não
tem o direito de forçá-lo a fazer sexo com ela, a não ser uma vez (na vida).
Mas, ele precisa, do ponto de vista da religião, fazer sexo com ela para
protegê-la de ser moralmente corrompida”.
3. O número de esposas
O homem pode se casar com até quatro mulheres livres ao
mesmo tempo, e pode divorciar-se de uma delas e casar-se com uma quinta, desde
que não mantenha mais do que quatro esposas ao mesmo tempo. Ele pode ter sexo
com um número ilimitado de moças escravas e concubinas. Sura 4.3 diz: “Se você
tem medo de não poder tratar com justiça os órfãos, case-se com as mulheres que
você escolher, duas ou três ou quatro, mas se você tem medo de não poder agir
com justiça [com elas], então somente uma, ou aquela que a sua mão direita
possui que seja mais apropriada, para evitar que você cometa injustiça”.
Em seu livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arba’a (Vol. 4,
página 89), Abd Ar Rahman Al Gaziri escreveu: “Pois se um homem comprar uma
moça escrava, o contrato de compra inclui o seu direito de ter sexo com ela”.
Este contrato visa, em primeiro lugar, a posse dela e, em segundo lugar,
desfrutar dela sexualmente.
Um sábio muito famoso entre os muçulmanos citou uma das
justificativas para um homem casar-se com mais de uma mulher: “Alguns homens
tem um desejo sexual compulsivo tão grande, que uma mulher não é suficiente
para protegê-los [do adultério]. Tais homens, portanto, devem casar-se com mais
de uma mulher e podem ter até quatro esposas”. (Ihy’a ‘Uloum ed-Din, de
Ghazali, Vol. 2, Kitab Adab Al-Nikah, página 34). Ghazali deu um exemplo para
este desejo sexual excessivo no mesmo livro (Parte 2, página 27): “Ali [que os
xiitas consideram o profeta de Alá], que foi o mais ascético de todos os
companheiros, teve quatro esposas e dezessete escravas como concubinas”. No
Sahih Bukhari (parte 7, Hadith N° 142) diz: “O Profeta costumava passar [ter
relações sexuais com] todas as esposas numa só noite, e naquele tempo ele tinha
nove esposas”. “Certa vez, ele falou acerca de si mesmo que tinha recebido a
potência sexual de quarenta homens”, conforme escrito no Al Tabakat Al Kobra
(Vol. 8, página 139) de Mohammed Ibn Saad (sábio muçulmano).
Queridos irmãos e irmãs, louvamos ao Senhor porque Ele não
faz acepção de pessoas. Ele ama homens e mulheres igualmente e Ele não faz
discriminações com base no sexo.
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